Nos Cinemas: "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2" Parte Um: O Filme

Gastar linhas avisando sobre a estreia do último Harry Potter é totalmente desnecessário, os recordes quebrados e anúncios constantes estão aí pra isso. E, como um filme absolutamente repleto de importância para os fãs da série, é o bastante acreditar que apenas esta postagem não seja o suficiente para que possamos olhar para todos os aspectos do filme. Então, o "Nos Cinemas: 'Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2'" será dividido em três partes!

Parte Um: O Filme;
Parte Dois: A Divulgação;
Parte Três: A Experiência.

Desta forma acho que será bastante justo podermos analisar da forma necessária todo o trabalho da Warner Bros. Pictures nos últimos dois anos com este filme.

E que filme, não é? Ao sair da sala de cinema ao fim da Parte 1 eu já estava maravilhado com o tão desejado equilíbrio de bom filme e adaptação fiel do livro com o qual todos nós sonhamos e parecia até então inatingível (ou tínhamos o livro na tela e apenas isso, sem quase nenhuma qualidade de bom filme, ou tínhamos filmes incríveis que só lembravam do livro no título).

No caso de "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2" eu já sabia que eles iriam, finalmente, ao outro extremo da adaptação: quando o livro não é grande o bastante para preencher toda a duração do filme.

Antes que algum desesperado corra pros comentátios, observe que estou falando da Parte 2, aquelas 200 páginas finais do livro, que dispensavam quaiser apresentação de personagem ou universo e precisava apenas contar a história. E duas horas era o tempo necessário pra isso.

Não apenas necessário, mas suficiente também. Conforme o filme se aproxima do fim você já chega à conclusão de que a duração foi perfeitamente acertada e que um filme mais longo seria algo como um insulto à série.

Clique em "Continuar Lendo!" para ler o post completo, mas saiba! Este post está CARREGADO DE DETALHES DO ÚLTIMO FILME DE HARRY POTTER.




Vários pontos altos no filme, então vamos em ordem. Eu lembro daquele vídeo que simulava o início da parte 2 com o logotipo da Warner Bros. em chamas e lembro também que havia gostado muito da ideia, mas devemos asusmir. O logotipo branco, intacto, nas nuvens brancas, não apenas éum eprfeito contraste para a abertura da Parte 1, mas como é a melhor abertura desde que David Yates padronizou a sequência em "Harry Potter e a Ordem da Fênix". Sem alardes, com uma música tranquila. Não o furor da destruição, mas a devastação de não ter sobrado nada.


Seguindo para o Professor Snape como diretor de uma Hogwarts que não apenas permite, mas convida toda e qualquer comparação aos campos de concentração da Segunda Guerra Mundial. Como se já não fosse maravilhosa do jeito que estava, esta pequena cena entre o logo da Warner e o nome do filme (utilizada em seis dos oitos filmes da série) não tem nenhuma fala, embora praticamente tudo seja dito. Para quem ainda não sabia, Alan Rickam é o cara.


Ao passar o nome do filme, lembramos que o filme é uma continuação (o fim da parte 1 é o que abre o filme, na verdade, antes até do logotipo da Warner Bros., mas depois do que vimos, esta parte fica esquecida) e somos levados numa jornada única que só pôde ser oferecida exatamente por se tratar de duas partes de um mesmo filme. Durante toda a saga Harry potter, cada filme durava um ano na história. Este último ganha infinitos pontos de ritmo simplesmente por acontecer completamente num único dia (com exceção, lógico, do epílogo).


Da invasão ao Banco Gringotes (com direito a um Bogrode ligeiramente intoxicado pela maldição Imperius) indo direto para Hogwarts (com uma chegada a Hogsmeade mais prática e funcional que a do próprio livro) onde a única classificação que consigo dar a Helena Ravenclaw é a de empata-foda, eu assumo que os meus momentos favoritos foram ouvir a trilha sonora original. Pois, mesmo achando o máximo o trabalho de Alexandre Deplat e preferindo qualquer outro compositor a John Williams, Hedwig's Theme É Hedwig's Theme e a trilha original foi usada com total excelência neste filme, fazendo, além de tudo, tributo aos fãs.



Assim como o livro, o filme parece que para no meio. É o mais "americanizado" de todos, assim como é o mais "inglês" deles. Várias fórmulas foram usadas e cenas clássicas repetidas, como o lustre de cristal tremendo antes do acidente fatal (Titanic, alguém?) e a incrível técnica de Alfonso Cuarón de levar a câmera a um vidro e voltar aos atores pelo reflexo (marca forte em "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban"). Também contamos com o leve momento de triunfo do vilão, o discurso do heroi (que foi brilhantemente dado a Neville Longbottom, numa sacada totalemte genial) e a batida aliteração a embarcar num trem na hora de morrer (o que encaixa muito bem no universo Harry Potter, mas não é nenhuma novidade).



As explicações finais vão acontecendo de forma relativamente desnecessária, mas ainda agradam os fãs. O filme também é marcado por incríveis e altamente inesperados momentos de muito humor, não apenas com Rupert Grint, mas com a brilhante Maggie Smith, que nos faz rir solto em dois momentos ("I always wanted to use that spell" e o inesquecível "As I recall, he has a particular proclivity for pyrotechnics").

É bem verdade que o grande humor do filme (assim como seu ápice) se resume em três palavras: HEEEE HE HE!


E tenho dito.





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RTafuri

Blogger fajuto que sempre diz que vai dedicar mais tempo ao site e nunca cumpre o que promete. Está há cinco anos mantendo o site no ar e todo esse tempo sem saber o que o faz falar dele mesmo na terceira pessoa.

3 comentários:

  1. Ainda não consigo explicar o quão maravilhoso foi esse filme, simplesmente sem palavras, param mim merece Oscar!

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  2. eu amei o filme so acho que o epilogo tinha que ser maior com mais falas feito no livro

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  3. Ameei o filme, achei o melhor, com ctz *-* Me emocionei MUITO, maas ainda acho que o filme devia ter mais uns 10 minutos pra mostrar melhor as batalhas de outros personagens, suas mortes e os seus corpos... enfim, ainda assim doh nota 10 pro filme

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