Desde o início da nova era de shows internacionais no Brasil, já tivemos muitos nomes de respeito como Elton John, The Cranberries, Roxette, Beyoncé e agora, até Amy Winehouse. De qualquer forma, um dos primeiros shows dessa nova era foi, em 2008, Madonna com as cinco últimas apresentações da primeira etapa da Sticky & Sweet Tour. Boatos rolaram que os shows de Buenos Aires, Rio e São Paulo seriam gravados e o melhor deles seria o registro em Home Video da turnê, lançamento esse que deveria ocorrer em meados do ano seguinte, 2009.
Entretanto, vários eventos desventurados ocorreram: apenas os shows de Buenos Aires foram gravados, uma chuva pavorosa marcou o primeiro show no Rio de Janeiro e, para tristeza dos que ansiavam pelo DVD do show (e alegria dos que estavam na Europa), a turnê havia ganho uma segunda etapa, algo inédito na carreira de Madonna.
Essa segunda etapa foi a responsável pelo adiamento de um ano no lançamento da edição em Home Video da Sticky & Sweet Tour e muitos temeram que esse lançamento pudesse não acontecer.
De qualquer forma, em abril de 2010, a Live Nation, em contrato com a Warner Music, lançou finalmente o registro do show em DVD e, pela primeira vez na carreira de Madonna, em Blu-Ray também. O show da segunda etapa da turnê foi totalmente ignorado, temos aqui apenas o show de Buenos Aires. Prontos para dissecar essas versões? É só clicar aqui embaixo!


A arte da contracapa é uma silhueta da primeira música do show, Candy Shop. Os raios que partem do centro começam azuis e são cor-de-rosa na ponta. No caso dos combos com CD, a linha central serve de divisória entre o conteúdo do Disco 1, que fica do lado esquerdo com texto alinhado à direita, e do Disco 2, que fica do lado direito com texto alinhado à esquerda.

A única coisa ruim desse digipak é que essa luva à esquerda é aberta dos dois lados, então as chances do seu encarte cair mesmo com o DVD fechado são homéricas. Uma boa ideia é colocar uma tira de fita dupla face do lado esquerdo, eu fiz isso com o meu e deu perfeitamente certo.
As fotos que aparecem no digipak, com exceção da foto de fundo das bandejas, apareceram no Blu-Ray dentro do encarte, nas páginas finais.

Os encartes possuem o mesmo conteúdo: a ficha técnica de todas as músicas do show. Quando eu digo todas, eu realmente quero dizer todas, inclusive as que tiveram apenas alguns elementos inseridos em outras músicas, como Feels Like Home, do DJ Meck featuring Dino em Like a Prayer e as músicas It's Like That, por Run-DMC, Double Dutch Bus, por Frankie Smith, Toop Toop, por Cassius, Apache, por Sugarhill Gang, Jam on It, por Newcleus e Jump, por Madonna, todas em Into the Groove.
É realmente informação demais, pelo menos você nunca mais vai poder dizer que já leu "tudo" o que tem na sua casa, pois não há tédio que faça um ser humano normal ler todo esse encarte.
Em cima temos o encarte do Blu-Ray aberto e, à direita, o encarte do combo DVD+CD.
É uma pena que o detalhe mais interessante da arte dos três discos quase não apareça no scan, mas existe um "M" gigante no meio de todos os discos. Dá pra ver um pouco dele nessa foto. Mesmo assim, isso só revela um ponto bem legal da arte desses discos. Quando você os tem em mãos, ao colocá-los sob a luz para ver melhor o "M", você quase não vai reparar nos raios do disco, contudo, ao focar no centro dos raios, o "M" é quem vai sumir. O CD vem com o nome das treze músicas que traz. Pessoalmente eu gostaria que o DVD tivesse raios de outra cor, afinal raios azuis na arte de um Blu-Ray dispensa qualquer explicação.
Nota para Arte:
Autoração:





Como eu já disse acima, o menu do Blu-Ray é feito em Java e, pra quem não sabe o que isso quer dizer em termos práticos, significa que podemos acessar o menu a qualquer instante sem sairmos do conteúdo que estamos vendo. Essa foto foi tirada durante a reprodução de Like a Prayer para exemplificar a enorme vantagem estética e funcional dos menus em Java para Blu-Rays.
BIT-RATE E TAMANHO DOS DISCOS


O DVD tem Áudio PCM (representação digital de um som analógico) de 1,5MBPS. Ele também vem com DolbyDigital Sound, com apenas 0,44MBPS. O vídeo varia sua frequência entre 5 e 6,5MBPS. É um disco de dupla camada (capacidade máxima de 8,55GB) e utiliza 7,46GB. Isso quer dizer muito, já que temos apenas seis menus ao todo, com um extra de menos de meia hora e um filme principal de aproximadamente duas horas.

Nota para Autoração:
Extras:


O documentário é todo em preto e branco e vai da decisão de Madonna a fazer mais uma turnê até o último show em São Paulo, deixando claro que, até então, não havia o menor plano de continuar a turnê. A foto à esquerda foi divulgada amplamente na internet na época que foi tirada, pois mostra toda a equipe da turnê no palco do último show, horas antes de sua realização. Aproveitei o momento dela no documentário para mostrar como é a legenda em Português do Brasil, referida como Brazilian Portuguese tanto na embalagem quando no menu. Lembrando que as legendas (Inglês, Espanhol, Francês, Italiano, Alemão e Português do Brasil) estão apenas no documentário extra, e não no show.
Nota para os Extras:
Considerações Finais:
Toda essa maravilha que foi o show mais rentável por uma artista solo feminina foi apresentada em qualidades excelentes tanto em Blu-Ray quanto em DVD.
Para quem teve acesso ao Tourbook ou à lista de músicas oficiais da turnê viu apenas dezoito nomes, contudo as embalagens trazem vinte e seis nomes em suas listas, mas não precisam se desesperar. A listagem da edição Home Video conta com todos os vídeos de começo dos blocos, assim como a multi-criticada Me Darava/Doli Doli. Levem em conta também que, perto do fim do show, Madonna cantava uma música a pedido da plateia. No caso do show gravado, ela cantou Like a Virgin, que também está na contracapa. A única verdadeira adição, uma exclusividade dos shows de Buenos Aires, foi a música Don't Cry for Me Argentina.
Para quem foi ao show, vale a pena ter para relembrar a sensação (nos primeiros meses eu não conseguia ver o show na TV, via sempre o palco no Maracanã à minha frente) e, para quem não foi ou não conhece o show, vale a pena conferir esse show eletrizante que prova que somos tão velhos quanto pensamos ser. Afinal, estou pra ver outra mulher de cinquenta pular corda daquele jeito.
Nota para o Conjunto da Obra:
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Até a próxima!
Cacete, isso sim é comentar algo! Talvez precise dar uma limpada no texto, retirando algumas informações que soam pouco relevantes, mas mesmo assim, parabéns pela análise. =)
ResponderExcluirParabens pelo texto
ResponderExcluirComprei meu blu ray da Sticky&Sweet Tour pela amazon uk (saiu menos da metade do preço do ´nacional´) e gostei da qualidade
Minha maior decepção foi terem escolhido o show de buenos aires e não o de são paulo (eu fui no ultimo show )
Muito legal a análise. Mesmo quando vc fala de coisas q nunca ouvi falar (Bit o q?), acho ótimo q vc explique logo depois. E realmente é uma pena q Madonna não capriche nos extras e nem nas capas, quase sempre bem feias.
ResponderExcluirMinha decepção foi comprar o dvd e ele veio sem legenda alguma, será que foi só o meu?
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