Esta postagem foi escrita originalmente em janeiro de 2014 e eu nunca mais tive paciência pra completar. Dei de cara com ela agora e pensei que seria uma forma interessante de anteceder o dissecado do Rebel Heart que está chegando. Eu pensei em completar o texto e postar de uma vez, mas acho que postagens agarradas devem ser respeitadas e inalteradas, por isso aqui está a primeira parte. A segunda já está quase pronta e não tardará a chegar. Pra quem Não sabe, o histórico de coleção foca mais em um relato de colecionador de como encontrou as edições do que falar do item por conta própria. Segue abaixo o texto original:
Vamos unir o que devem ser as piores férias da minha vida, ao ócio e ao pedido de um leitor para que eu fizesse mais posts contando o meu histórico das minhas coleções. A da Celine Dion é a maior de todas, eu acho, e a da Madonna vem logo atrás, então vamos fazer essas duas logo!
Eu virei fã mesmo da Madonna em 2007 quando eu assisti ao DVD da Confessions Tour e logo percebi que ela, assim como praticamente todas as artistas do mundo pop, tem seus fãs divididos em grupos que são quase facções. Eu decidi me abster de tudo isso, conhecendo todo o material e tendo uma opinião própria sobre cada música e lançamento. Então vamos começar! Ctrl+Clique nas fotos para ampliar!
Madonna - BRA
Foi também em 2007 que eu decidi ter o maior número possível (de preferência todos) de lançamentos da Madonna. Até o lançamento do Hard Candy, em abril de 2008 estava quase tudo completo. O primeiro álbum foi algo curioso, pois eu sabia que deveria existir a edição remasterizada dele, mas só encontrava a normal. Acabei por me contentar e fiquei com essa edição. Até hoje não senti necessidade de comprar a remasterizada.
Like a Virgin - BRA
Comprado em 2007. Eu tinha começado a trabalhar não fazia muito tempo e a Saraiva vendia os CDs da Madonna a aproximadamente R$24,90. Diferente da Celine Dion, que eu virei fã na adolescência e dependia de outras pessoas para ter os CDs, com a Madonna eu comecei a trabalhar não muito depois de virar fã, então a grande maioria dos CDs foram adquiridos na base do "achei esse, levei". E o Like a Virgin não foi diferente.
True Blue - BRA
Uma coisa que eu agora penso sobre poder contar a história por trás de cada CD que eu tenho é que nem todas as histórias são legais, emocionantes e cheias de aventuras. Um ou outro que exigiu um sacrifício a mais pra conseguir fica guardado com mais força na memória e, embora eu lembre bem dos momentos na Saraiva do Norte Shopping, comprando CDs antigos da Madonna, mas que pra mim eram totalmente novos, não existe nada demais além disso, apenas a satisfação do fã de ter mais um.
Who's That Girl - Trilha Sonora Original - BRA
Os CDs de trilha sonora da Madonna sempre foram algo interessante. Além de I'm Breathless e Evita, esse é o único que eu considero parte da discografia dela, pois você pode ouvir boa parte do trabalho de Madonna. Das 9 faixas, 4 são dela e as outras 5 eu nunca ouvi. As faixas dela são razoáveis e se você está na vibe anos 80 vai aproveitar bastante. De resto é tão ruim quanto a foto que eu tirei e fiquei com preguiça de tirar outra. Mais um comprado à luz da oportunidade na Saraiva em 2007-08.
You Can Dance - EUA
Com esse não posso dizer que a experiência foi agradável. Acho que foi a minha primeira ou segunda compra no Submarino e, à época, mais um motivo para não confiar neles. Um atraso astronômico para um produto "em estoque" que compensou de uma forma bem interessante: não recebi a edição nacional, mas a norte-americana.
Like a Prayer - BRA
Foi um dos últimos que eu comprei na época 2007-2008 simplesmente por esperar que a Warner pudesse lançar uma versão remasterizada dele. Como eu vi que eu ia fazer um piquenique com a própria Madonna e todos os ex dela juntos antes que a Warner remasterizasse o CD, eu decidi comprar ele de uma vez. Fiquei muito chateado ao ver que, diferente do vinil, o CD não acompanha a letra das músicas.
I'm Breathless - CD e Vinil - BRA
O CD foi o penúltimo de toda a coleção e eu confesso que só comprei ele, como 85% dos fãs de Madonna, por conta da versão original de Vogue. É bem verdade que eu até me arrependi de não tê-lo comprado antes, já que é um dos melhores registros da voz dela na década de 80 e um material absurdamente mais interessante do que Who's That Girl. Interessante foi descobrir que a Madonna foi pioneira ao lançar um álbum além da trilha sonora do filme, criando o tipo de trilha "Música do e Inspirada no filme". Conhecendo bem a Madonna atriz, eu ainda não vi o filme. Já o vinil foi na época em que eu dei os vinis antigos de presente pra uma amiga e acabei comprando esse repetido e ficando.
The Immaculate Collection - ALE
Esse deu trabalho de achar. Hoje é mole, você encontra ele a R$14,90 em qualquer Americanas da vida, mas em 2007 eu tive que recorrer à amada "lojinha" (sebo em Copacabana que vende CDs usados e carinhosamente apelidada por mim) e adquirir o meu por R$9. Faz parte da leva importada vendida no Brasil na época do lançamento e tem o tom um pouco mais leve que as edições posteriores já produzidas aqui. Isso sem contar com o encarte que, seguindo o estilo dos CDs dos EUA e da Europa, possuem a capa em papel mais grosso e o restante do encarte em papel bem mais fino.
Erotica - BRA
Um dos primeiros que eu decidi comprar de fato novo, ao invés de usado no sebo. Nenhuma história especial, mais um comprado aleatoriamente na Saraiva do Norte Shopping. Foi realmente uma época de "não importa qual é, é da Madonna e eu não tenho". É assim que se monta uma coleção. A da Alanis Morissette não levou uma semana (e agora falta o ao vivo dela que eu não comprei nenhum dos 3 formatos ainda).
Bedtime Stories - ALE
Esse é o único álbum da Madonna que não é vendido regularmente, então quando você encontra qualquer um que seja, tá valendo. E foi assim que mais um veio da "lojinha". Eu já achei vários outros depois disso com a bandeja azul original, mas ainda com a foto de capa virada de cabeça pra cima, então não comprei. Estou aguardando ansiosamente pelo dia que cruzarei com esse CD com a capa na posição certa e a bandeja na cor certa também.
Something to Remember - BRA
Esse foi exatamente o primeiro álbum que eu decidi que não queria usado, pois no sebo só encontrava a edição importada que vinha sem Verás. Eu preciso dizer que ouvi Verás uns seis meses antes de ouvir You'll See e, por muito tempo, eu preferia a versão em espanhol (ainda passo por isso com What It Feels Like for a Girl). Isso sem contar que a contracapa preta com aquela Magnólia simplesmente não combina e fica muito melhor com a arte branca com a foto dela.
Evita - BRA, ING, ING
Vamos em ordem cronológica. Evita foi literalmente o último CD da Madonna pra completar a coleção que eu comprei (sem contar os lançamentos posteriores, lógico). Achei ele por R$15 no meio da rua no bairro onde morava e mal podia acreditar na minha sorte. É bem verdade que eu também não podia gastar R$15 naquela época e tive que pelo menos tentar esconder. Acho que consegui por quarenta minutos. Quatro anos depois, em 2012, eu criei coragem e comprei a edição dupla na Amazon da Inglaterra pelo preço exorbitante de 3 libras. Não, eu não esqueci um zero, ele saiu por exatamente £2.91. O problema todo foi que eles mandaram uma edição que havia sido embalada errada: o CD duplo com o encarte do simples. A diferença é a capa. O duplo com a capa correta é o do meio e, à direita, o duplo com o encarte igual ao simples, na esquerda. Fiquei com os dois, já que a Amazon enviou o correto como cortesia, afinal o custo para devolver o CD errado era muito maior que o preço do produto.
Ray of Light - BRA
Lá em 2003 eu dei de cara com ele em Curitiba a um preço exorbitante numa livraria que nem lembro o nome e acabei desistindo dele. Por um lado foi bom, não acho que o meu eu de 15 anos saberia apreciar Ray of Light da forma devida. Nem aos 19, quando eu finalmente o comprei, eu soube dar o devido valor. Foi preciso tempo e amadurecimento, mas finalmente Ray of Light passou a ocupar o lugar de mérito que sempre mereceu.
Frozen - Single - EUA
Encontrado num sebo em Goiânia, uma das últimas coisas que eu comprei antes de vir embora. Não foi exatamente amor à primeira vista, mais à terceira mesmo, que foi quando eu decidi não deixá-lo mais na prateleira.
Vamos unir o que devem ser as piores férias da minha vida, ao ócio e ao pedido de um leitor para que eu fizesse mais posts contando o meu histórico das minhas coleções. A da Celine Dion é a maior de todas, eu acho, e a da Madonna vem logo atrás, então vamos fazer essas duas logo!Eu virei fã mesmo da Madonna em 2007 quando eu assisti ao DVD da Confessions Tour e logo percebi que ela, assim como praticamente todas as artistas do mundo pop, tem seus fãs divididos em grupos que são quase facções. Eu decidi me abster de tudo isso, conhecendo todo o material e tendo uma opinião própria sobre cada música e lançamento. Então vamos começar! Ctrl+Clique nas fotos para ampliar!
Foi também em 2007 que eu decidi ter o maior número possível (de preferência todos) de lançamentos da Madonna. Até o lançamento do Hard Candy, em abril de 2008 estava quase tudo completo. O primeiro álbum foi algo curioso, pois eu sabia que deveria existir a edição remasterizada dele, mas só encontrava a normal. Acabei por me contentar e fiquei com essa edição. Até hoje não senti necessidade de comprar a remasterizada.
Comprado em 2007. Eu tinha começado a trabalhar não fazia muito tempo e a Saraiva vendia os CDs da Madonna a aproximadamente R$24,90. Diferente da Celine Dion, que eu virei fã na adolescência e dependia de outras pessoas para ter os CDs, com a Madonna eu comecei a trabalhar não muito depois de virar fã, então a grande maioria dos CDs foram adquiridos na base do "achei esse, levei". E o Like a Virgin não foi diferente.
Uma coisa que eu agora penso sobre poder contar a história por trás de cada CD que eu tenho é que nem todas as histórias são legais, emocionantes e cheias de aventuras. Um ou outro que exigiu um sacrifício a mais pra conseguir fica guardado com mais força na memória e, embora eu lembre bem dos momentos na Saraiva do Norte Shopping, comprando CDs antigos da Madonna, mas que pra mim eram totalmente novos, não existe nada demais além disso, apenas a satisfação do fã de ter mais um.
Os CDs de trilha sonora da Madonna sempre foram algo interessante. Além de I'm Breathless e Evita, esse é o único que eu considero parte da discografia dela, pois você pode ouvir boa parte do trabalho de Madonna. Das 9 faixas, 4 são dela e as outras 5 eu nunca ouvi. As faixas dela são razoáveis e se você está na vibe anos 80 vai aproveitar bastante. De resto é tão ruim quanto a foto que eu tirei e fiquei com preguiça de tirar outra. Mais um comprado à luz da oportunidade na Saraiva em 2007-08.
You Can Dance - EUACom esse não posso dizer que a experiência foi agradável. Acho que foi a minha primeira ou segunda compra no Submarino e, à época, mais um motivo para não confiar neles. Um atraso astronômico para um produto "em estoque" que compensou de uma forma bem interessante: não recebi a edição nacional, mas a norte-americana.
Foi um dos últimos que eu comprei na época 2007-2008 simplesmente por esperar que a Warner pudesse lançar uma versão remasterizada dele. Como eu vi que eu ia fazer um piquenique com a própria Madonna e todos os ex dela juntos antes que a Warner remasterizasse o CD, eu decidi comprar ele de uma vez. Fiquei muito chateado ao ver que, diferente do vinil, o CD não acompanha a letra das músicas.
O CD foi o penúltimo de toda a coleção e eu confesso que só comprei ele, como 85% dos fãs de Madonna, por conta da versão original de Vogue. É bem verdade que eu até me arrependi de não tê-lo comprado antes, já que é um dos melhores registros da voz dela na década de 80 e um material absurdamente mais interessante do que Who's That Girl. Interessante foi descobrir que a Madonna foi pioneira ao lançar um álbum além da trilha sonora do filme, criando o tipo de trilha "Música do e Inspirada no filme". Conhecendo bem a Madonna atriz, eu ainda não vi o filme. Já o vinil foi na época em que eu dei os vinis antigos de presente pra uma amiga e acabei comprando esse repetido e ficando.
The Immaculate Collection - ALEEsse deu trabalho de achar. Hoje é mole, você encontra ele a R$14,90 em qualquer Americanas da vida, mas em 2007 eu tive que recorrer à amada "lojinha" (sebo em Copacabana que vende CDs usados e carinhosamente apelidada por mim) e adquirir o meu por R$9. Faz parte da leva importada vendida no Brasil na época do lançamento e tem o tom um pouco mais leve que as edições posteriores já produzidas aqui. Isso sem contar com o encarte que, seguindo o estilo dos CDs dos EUA e da Europa, possuem a capa em papel mais grosso e o restante do encarte em papel bem mais fino.
Um dos primeiros que eu decidi comprar de fato novo, ao invés de usado no sebo. Nenhuma história especial, mais um comprado aleatoriamente na Saraiva do Norte Shopping. Foi realmente uma época de "não importa qual é, é da Madonna e eu não tenho". É assim que se monta uma coleção. A da Alanis Morissette não levou uma semana (e agora falta o ao vivo dela que eu não comprei nenhum dos 3 formatos ainda).
Bedtime Stories - ALEEsse é o único álbum da Madonna que não é vendido regularmente, então quando você encontra qualquer um que seja, tá valendo. E foi assim que mais um veio da "lojinha". Eu já achei vários outros depois disso com a bandeja azul original, mas ainda com a foto de capa virada de cabeça pra cima, então não comprei. Estou aguardando ansiosamente pelo dia que cruzarei com esse CD com a capa na posição certa e a bandeja na cor certa também.
Something to Remember - BRAEsse foi exatamente o primeiro álbum que eu decidi que não queria usado, pois no sebo só encontrava a edição importada que vinha sem Verás. Eu preciso dizer que ouvi Verás uns seis meses antes de ouvir You'll See e, por muito tempo, eu preferia a versão em espanhol (ainda passo por isso com What It Feels Like for a Girl). Isso sem contar que a contracapa preta com aquela Magnólia simplesmente não combina e fica muito melhor com a arte branca com a foto dela.
Vamos em ordem cronológica. Evita foi literalmente o último CD da Madonna pra completar a coleção que eu comprei (sem contar os lançamentos posteriores, lógico). Achei ele por R$15 no meio da rua no bairro onde morava e mal podia acreditar na minha sorte. É bem verdade que eu também não podia gastar R$15 naquela época e tive que pelo menos tentar esconder. Acho que consegui por quarenta minutos. Quatro anos depois, em 2012, eu criei coragem e comprei a edição dupla na Amazon da Inglaterra pelo preço exorbitante de 3 libras. Não, eu não esqueci um zero, ele saiu por exatamente £2.91. O problema todo foi que eles mandaram uma edição que havia sido embalada errada: o CD duplo com o encarte do simples. A diferença é a capa. O duplo com a capa correta é o do meio e, à direita, o duplo com o encarte igual ao simples, na esquerda. Fiquei com os dois, já que a Amazon enviou o correto como cortesia, afinal o custo para devolver o CD errado era muito maior que o preço do produto.
Ray of Light - BRALá em 2003 eu dei de cara com ele em Curitiba a um preço exorbitante numa livraria que nem lembro o nome e acabei desistindo dele. Por um lado foi bom, não acho que o meu eu de 15 anos saberia apreciar Ray of Light da forma devida. Nem aos 19, quando eu finalmente o comprei, eu soube dar o devido valor. Foi preciso tempo e amadurecimento, mas finalmente Ray of Light passou a ocupar o lugar de mérito que sempre mereceu.
Encontrado num sebo em Goiânia, uma das últimas coisas que eu comprei antes de vir embora. Não foi exatamente amor à primeira vista, mais à terceira mesmo, que foi quando eu decidi não deixá-lo mais na prateleira.
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